Em 4 de agosto de 1872, em pleno Segundo Império, logo após a Guerra do Paraguai, após um jantar no Seminário dos Padres Lazaristas, no Rio de Janeiro os senhores Pedro Fortes Marcondes Jobin, Antonio Seccioso Moreira de Sá e Conde D`Aljezar fundaram a Conferência São José, dando inicio ás atividades vicentinas no Brasil.
Hoje o Rio de Janeiro é sede do Conselho Nacional do Brasil.
As unidades dos vicentinos é a Conferência, grupos integrados por pessoas sem distinção de cor,sexo,classe ou idade.
No dia 14 de dezembro de 1912 é fundada em Santa Rita do Sapucaí , MG, a Conferência Santa Rita, dando inicio aos trabalhos vicentinos nesta cidade
. A ata de fundação diz
“ Aos sete dias do mez de dezembro do anno de 1912, instalo-se nesta Parochia de Santa Rita do Sapucahy A conferencia de S. Vicente de Paulo que ficou composta da seguinte directoria. O Presidente o snr. João Baptista de Mello Sandy. Vice-presidente snr; Antonio de Moura Rangel. Thesoureiro snr Manoel Maria da Silva.Secretário snr Belmiro Ribeiro Sechibem. Os membros effectivos são snr.Feliciano Marques Pereira Telles.snr José Soares Brandão.”.
A foto mostra o confrade Martiniano Ribeiro atendendo os pobres em frente à Casa de São Vicente.
Martiniano Ribeiro foi fundador e primeiro presidente da Conferência São José, fundada em 25 de dezembro de 1934. A Casa de São Vicente, sede dos vicentinos,foi inaugurada no dia 1 de novembro de 1936.
Atualmente Santa Rita conta com um Conselho Central, que administra 5 Conselhos Particulares em 9 cidades. Temos, em Santa Rita, dois Conselhos Particulares e possuímos 16 Conferencias de adultos, uma de jovens e duas de Crianças e Adolescentes.
Os vicentinos atendem semanalmente cerca de 40 famílias carentes – após minuciosa sindicância sócio-econômica . Nossa ação compreende qualquer forma de ajuda, por contato pessoal, no sentido de aliviar o sofrimento e promover a dignidade humana, procurando descobrir e remediar as situações que geram a miséria.
O trabalho vicentino é voluntário, pois seus membros e dirigentes não recebem nenhuma remuneração pelo que realizam.
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